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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Exercitando o Sim

:: Elisabeth Cavalcante ::


Duas palavras podem fazer grande diferença em nossas vidas, o sim e o não.
Embora muitas vezes reclamemos pela dificuldade em obter a satisfação de nossos desejos, se mantivermos a plena atenção na forma como reagimos aos acontecimentos, podemos ter uma surpresa.

Isto porque a atitude de recusa, de negação, é geralmente a postura mais comum que costumamos adotar. Dizemos não ao nosso poder, às mudanças que a existência coloca em nosso caminho, às atitudes dos outros, quando estas não correspondem às nossas expectativas.

Vamos, aos poucos, sem querer, acumulando uma avalanche de negações em nosso interior que, com o tempo, transforma-se em amargura, inconformismo e frustração.

O não mais necessário é aquele que se destina a defender o respeito à nossa dignidade, ao nosso valor intrínseco como seres humanos. Mesmo nos momentos em que precisarmos dizê-lo, devemos fazer isto de forma serena, segura e amorosa.

O sim, quando expresso com entusiasmo e aceitação genuínos, que inclui a totalidade de nosso ser, abre portas energéticas poderosas e, como mágica, transmuta o que a principio parecia negativo, em algo positivo, pois traz novas possibilidades para o nosso crescimento e torna a vida muito mais rica e plena de potenciais. Exercitemos, então, o sim, com a certeza de que ele constitui a senha para a nossa conexão permanente com o divino.

Disponível em: http://www.stum.com.br









Fome e pobreza


OEA alerta: América e Caribe estão longe de acabar com a fome e a pobreza

                                                                                                                    Renata Giraldi | Agência Brasil
Pelo menos 300 milhões nas Américas, o equivalente a 34% da população, sofrem em decorrência dos problemas causados pela pobreza, alertou o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, na abertura da 42ª Assembleia Geral da OEA, na Bolívia. Segundo ele, o continente está distante de conseguir alcançar as metas de redução da pobreza e da fome.

Insulza lembrou que pelas últimas estatísticas, na América Latina e no Caribe há cerca de 53 milhões de pessoas famintas, sendo que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias. De acordo com ele, menos de 50% dos que vivem em áreas rurais estão abaixo da linha de pobreza, embora a produção de alimentos esteja cada vez melhor.

"Não estamos [infelizmente] a caminho de cumprir a meta de reduzir à metade o número de pessoas famintas até 2015 [proposta contida nas Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas]”, lamentou o secretário.

Para Insulza, não há razão alguma para essa situação continuar. "Esse é um continente que deve, pelo menos razoavelmente, alimentar todas as pessoas, pois tem condições globais [no que se refere à produção de alimentos] para isso”.

O secretário lembrou ainda que o problema da fome não está relacionado à falta de produção de alimentos, mas à falta de poder aquisitivo para comprar comida. Paralelamente à assembleia da OEA, foi realizada ontem sessão para discutir temas como educação, saúde, inclusão social e qualidade de vida.

A 42ª Assembleia Geral da OEA ocorre no município de Tiquipaya próximo a Cochabamba, a 412 quilômetros de La Paz. As discussões seguem até o dia 8.

Disponível em:
http://atarde.uol.com.br/